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Octavio Brandão: União de todos as forças liberais e democráticas! 1937 07 16 católicos estão indignados com as perseguições religião na Alemanha. sr. Getúlio Vargas, seguindo os exemplos de Franco e de Hitler, mantem meses na prisão o padre Nascimento de Oliveira que cometeu o crime de amar o próximo.
Em nome do povo, convidamos, pois, os trabalhadores cat ólicos nossos irmãos. os sindicatos e as associações católic as, os frades como Pedro Sinzig, os padres como Nascimento de Oliveira, a luta em comum contra o fascismo em geral e o hitlerismo em particular, dentro de uma frente democr ática nacional, isto é, dentro de uma união dos homens de boa vontade para obter a paz e a laicidade na terra!
Em nome do povo, estendemos fraternalmente as mãos aos trabalhadores protestantes e espiritas, e aos maçons que, no passado, defenderam as tradições liberais e, no presente, têm o dever de continuar a defende las.
Somos pela mais completa liberdade de opinião. Representamos as crenças dos outros e condenamos qualquer ofensa às mesmas. Somos pela fraternidade no local de trabalho, no seio da família e do povo. Somos pela forma suprema de fraternidade a fraternidade na luta!
No seio das forças armadas, ha generais que fazem declarações antifascistas e outros que denunciam as correntes ocultas que visam o desmembramento do Brasil.
De outro lado, o governo com os milit aristas semifeudais tenta arrastar o exército a verdadeiras aventuras como a intervenção no Rio Grande. Os agentes de Hitler como os oficiais fascistas e integralistas minam o exército preparam golpes militares Franco.
As forças armadas não podem ficar neutras entre a democracia e o fascismo, entre os que querem a paz e os que procuram provocar a guerra civil.
Convidamos, pois, os oficiais, os soldados e suboficiais, a formar uma frente democrática nacional contra os agentes de Hitler e Cia. contra os hefes fascistas e integralistas. Convidamo los a defender a unidade nacional ameaçada pela penetração dos monopólios estrangeiros. Convidamo los a defender a integridade interna e a soberania externa, a defender a ordem democrática contra a desordem fascis ta, a disciplina democrática contra a indisciplina dos organizadores de golpes de Estado e de intervenções nos Estado. falso dizer que queremos a destruição do exercito. Somos pela democratização do exército. Queremos um exército democrático, nacional, ara defender o povo e a paz! verdade, a sinceridade e a coerência das minhas palavras são comprovadas pelos factos e por toda uma vida de lutas, durante 25 anos: pela libertação dos espíritos, desde 1912; pela paz, contra a guerra e