A insurreição de novembro (especialmente Natal) 1936 08 00 novo Governo do Estado, reacionário ao extremo, entrou pelo caminho da repressão e da liquidação das forças liberais e revolucionarias. Dissolveu a Guarda Civil de 400 homens francamente adepta da e da ANL, começou a expulsar da Brigada Militar todos os elementos liberais e libertadores conseguiu se apressassem as exclusões de praças, cabos e sargentos do 21 B. do Exército. Enquanto isso se verificavam evantes populares sob a direção de caudilhos pertencentes Aliança Social, e na zona de Mossoró havia alguns grupos de guerrilheiros sob nossa direção, e na capital o descontentamento era cada vez maior, especialmente entre os soldados contra quem se concentravam as perseguições.
Apos uma segunda exclusão de soldados e graduados do 21 BC, um grupo destes atacou em plena rua um oficial reacionário deixando o gravemente ferido.
Dias depois, no dia 22 ou 23 de novembro, foram novamente excluídos 46 soldados, cabos e sargentos, sendo alguns deles esbofeteados pelos oficiais por terem protestado. Esse facto exasperou profundamente a tropa e acabou de encher as medidas.
No dia 23 de Novembro às 14 horas, o CR foi avisado pelo secretariado da célula militar do 21º BC (sargento Quintino, um dos componentes do Governo Provisório Nacional Revolucionário, e que traiu o movimento) de que este batalhão iria levantar se às 18 horas do mesmo dia e que os soldados contavam com o apoio do PC. Não sabemos se o sargento Qu intino agiu desde o principio como provocador. Mas todos os elementos do Partido são de opinião, e os factos o demo nstram claramente, que a situação era insustentável e que não foi possível naquela ocasião adiar mais o levante. CR, apesar de toda sua in sistência, conseguiu aprazar o movimento para as 20 horas, enquanto melhor mobilizava suas forças. Na noite do mesmo dia 23, pouco depois do escurecer, o 21 levantou se, dominou a oficialidade reacionária e saiu para a rua juntando se lhe operários e populares em armas, iniciando a ofensiva contra os seguintes pontos: Quartel da Força Pública. Foi logo cercado e dominado depois de 14 horas de fogo, quando se rendeu. Esquadrão de Cavalaria. Debandou logo no inicio do ataque pelos fundos do quartel, levando seu armamento. Casa de Detenção. Cercada e dominada com rapidez. Foram libertados todos os presos.
Com a tomada dos postos policiais, ficou toda a cidade em poder dos revolucionários, tendo o governador do Estado se refugiado a bordo duma canhoneira mexicana surgida no porto.