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Carta do Secretariado da América do Sul e do Centro ao do PCB 1933 04 29 única pela base e na recusa da luta pelas reivindicações parciais, no desprezo da significação da aliança com os camponeses, na subestimação da questão nacional, nas tendências sectárias e putchistas, na passividade semi anarquista e no neutralismo nos momentos de agravação da luta das camarilhas latifundiário burguesas pelo poder, na subestimação da importância das possibilidades legais (a palavra de ordem de boicote da Constituinte. etc. Todas estas posições de esquerda. que são o reflexo da influencia pequeno burguesa no PC, de facto servem de cobertura para a passividade oportunista na questão do trabalho tenaz, sistemático pela mobilização e organização das largas massas trabalhadoras das cidades e dos campos sob a bandeira do PCB.
II FRAQUEZA DOS QUADROS DIRIGENTES DO PARTIDO. Estes quadros dirigentes se compõem numa medida considerável de elementos não proletários ou ha muito afastados da produção, que não assimilaram ainda as bases da teoria marxista leninista ou mesmo se encontram em uma medida maior ou menor sob influencias ideologicamente estranhas, uma parte considerável dos quais está infeccionada pelo espirito de grupo ou politiquice, em algumas partes, mesmo ligados direta ou indiretamente com diferentes agrupamentos oposicionistas e renegados ou com aventureiros e demagogos esquerdistas no campo das classes dominantes (no ênero de Miguel Costa. Somente nos tempos mais recentes começa a cristal izar se um grupo dirigente, o qual, ainda que não se tenha liberto de vacilações e hesitações numa serie de questões polític as, todavia aspira sinceramente a realizar a linha política bolchevista e pode por conseguinte, ulteriormente com a condição de uma autocrítica decisiva e na base da reconstrução radical de todo o trabalho do partido desenvolver se num núcleo sólido e sadio do PC bolchevista do Brasil.
As tarefas do partido no domínio do reforçamento e saneamento dos quadros dirigentes podem ser ealizadas com êxito somente na base da participação do partido na qualidade de força dirigente nas lutas económicas e políticas de massas, forjando e controlando os quadros não só no curso das discussões internas do partido, mas acima de tudo no curso da luta de massas. As próximas tarefas do partido são: a. Orientar se decisivamente no sentido da proletarização dos quadros dirigentes, com a condição de conservar a melhor parte da velha direção e sem aplicar métodos de proletarização mecânica ou apare nte (sob a forma por exemplo, da introdução, nos comitês, de operári os. afastados ha muito da produção. ao mesmo tempo uma atenção particular deve ser prestada no